quinta-feira, 26 de novembro de 2009





  • Bem-te-vi


O bem-te-vi é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos de nome científico Pitangus sulphuratus. Considerado um dos pássaros mais populares do Brasil. É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios.
Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.
Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 22 e 25 cm de comprimento para, aproximadamente, 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca.
O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas BEM-te-VI, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica.
Constrói o ninho com capim e pequenas ramas de vegetais em galhos de árvores geralmente bem cerradas. Pode utilizar para construir o seu ninho, sobretudo em zonas urbanas, material de origem humana, como papel, plástico e fios.
São aves monogâmicas e quando da nidificação o território circundante ao ninho é defendido vigorosamente, podendo vir a ser agressivos com outros pássaros e até mesmo outros animais ao se sentir ameaçado. É comum vê-los dando rasantes em aves de rapina (principalmente gaviões) que entram no seu território.
Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e eqüinos. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo.
Em suma, é uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de insetos.

Reino: Animalia
Filo: Choordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Gênero: Pitangus
Espécie: P. sulphuratus



  • Urubu
Urubu é uma ave pertencente à família Ciconiidae (que engloba condores e urubus) e à ordem Ciconiiformes. Esta ave tem tamanho médio, seu comprimento é de 56 a 68 cm, sua envergadura é de 1,5 m e seu peso pode chegar a 1,9 kg. Seu olfato é bem desenvolvido. Trata-se de um animal com caráter sociável com os da sua espécie, embora possam ocorrer brigas sangrentas.
Este animal pode ser encontrado desde o norte dos EUA até o centro da
Argentina e Chile. Também está presente em algumas ilhas como a de Margarita, na Venezuela e Cozumel, no México. Há alguns que conseguem deslocar-se até as Antilhas. Seu habitat está em lugares com pouca vegetação, como as margens dos bosques, beira de rios ou do mar e também em zonas urbanas, onde é possível vê-lo em aterros sanitários.
Esta ave se alimenta de carne em decomposição, mas também come
sementes de palmeiras e cocos. Quando encontra ninhos descuidados, não hesita em comer os ovos ou os filhotes que ali possam estar. Quando há pouco alimento disponível, o urubu come frutas. Enquanto voa observa os outros urubus e os segue quando percebe que eles localizaram carniça. Os urubus são considerados uma das piores ameaças aos filhotes de tartarugas recém nascidos sobre a areia.
O urubu freqüenta os lixões e aparenta não temer a presença de seres humanos. É uma ave com enorme capacidade de planar, utiliza as correntes termais para elevar-se e alcança até 2.800 m de altitude.
Esta ave procria uma vez por ano em colônias de sua própria espécie, deposita os ovos nas cavidades de árvores, desde a base até o topo, mas também no solo, em meio ao mato. Normalmente a fêmea põe dois ovos cuja coloração é cinza esverdeada. A incubação é feita pelos pais e demora de 38 a 48 dias. O casal alimenta e cuida dos filhotes até que estes são capazes de alimentar-se sozinhos, isto leva de 10 a 12 semanas.
De certa forma, assim feito outras aves carniceiras, esta ave é útil ao ser humano na medida em que, ao comer a carne de animais mortos, evita uma série de epidemias. Contudo, devido a sua agressividade, em lugares onde existem muitos urubus, sua presença chega a ser um problema, uma vez que ataca e mata animais domésticos.
A expectativa de
vida do urubu, em cativeiro, é de 30 anos, na natureza as coisa são diferentes, dado o fato de poucos exemplares sobrevivem mais de 5 anos.

Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiidae
Gênero: Cathartes
Espécie: C. aura



  • Biguá


O biguá é uma ave pelecaniforme da família Phalacrocoracidae. Ave aquática, mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d'água, indo aparecer de novo bem lá na frente, mostrando apenas o pescoço para fora d'água. Para facilitar seus mergulhos, suas penas ficam completamente encharcadas, eliminando o ar que fica entre as penas e dificulta os mergulhos. Para secá-las é comum vê-los pousados com as asas abertas ao vento. Quase sempre visto em grandes bandos voando próximo d'água, em formação em “V”. Quando voam se assemelham a patos, sendo às vezes considerados como tais equivocadamente. É uma ave de cor preta em plumagem adulta e marrom-escura em juvenil. Atinge até 75 cm de comprimento e peso em torno de 1,3kg; possui pescoço longo, cabeça pequena, bico cinzento longo e fino, sendo que a ponta da maxila termina em forma de gancho
Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha a partir da superfície da água e, submerso, persegue-a. Os pés e o bico possuem função primordial na perseguição e captura.Um exímio mergulhador, não se contenta com os peixes da superfície. Mergulha mar abaixo e em meio a ziguezagues, viravoltas consegue abocanhar sua presa.
Nidifica sobre árvores em matas alagadas, às vezes entre colônias de garças. Ovos de coloração azul-claro. Incubação em torno de 24 dias.
Vive em lagos, grandes rios e estuários. Devido as fezes serem ácidas, podem danificar árvores, mas adubam a água, favorecendo a manutenção das populações de peixes, e assim atraindo outras aves para se alimentar.


Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Phalacrocoracidae
Gênero: Phalacrocorax
Esécie: P. brasilianus


  • Andorinha
As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae. Além da sua grande resistência e capacidade de orientação, a andorinha é uma ave que exibe uma grande agilidade enquanto voa, o que lhe permite fazer vôos rasantes sem qualquer perigo para a sua integridade física. Durante o tempo em que nos visita, esta simpática ave faz o seu ninho, ou reconstrói o antigo, no sítio onde ela própria nasceu. Se esse espaço estiver ocupado, então, sim, procura outro lugar, nunca muito longe do ninho original. Os ninhos das andorinhas são feitos de palhas e lama. A andorinha vai transportando estes materiais no bico, até sentir que o seu ninho está perfeito e suficientemente resistente para acolher uma nova geração de aves, a sua prole.De manhã e ao fim da tarde, estas aves enchem os nossos céus de movimento, numa busca incessante de alimento, comendo todos os insetos que com ela se cruzam no ar, pois são insetívoros.As fêmeas fazem uma postura de 4 ou 5 ovos, que depois são incubados durante cerca de 23 dias.Passado o tempo da incubação, nascem os jovens, cuja alimentação é feita por ambos os progenitores.Com a chegada do Outono, e quando a temperatura começa a baixar, as andorinhas juntam-se em grandes bandos e voam então para Sul, à procura de temperaturas mais altas no continente africano. Algumas voam da Europa Ocidental até à África do Sul para voltar na Primavera seguinte. As andorinhas medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos.


Reino: Animalia

Filo: ChordataSubfilo: Vertebrata

Classe: Aves

Subclasse: Neognathae

Ordem: Passeriformes

Subordem: Passeri

Família: Hirundinidae

Género: Delichon

Espécie: D. urbicum




  • Gavião-preto


O gavião-preto é um dos grandes gaviões do Brasil, destacando-se, pelo seu corpo, asas e cauda negros. Na base da cauda há uma grande marca branca e é amarela a coloração da pele nua das narinas. Juvenil é completamente diferente, todo creme, com pontos e listras negras pelo corpo. A cauda possui uma série de finas faixas negras, com uma barra negra subterminal. As asas também são muito barradas de negro. O alto da cabeça é mais escuro e possui uma faixa superciliar clara. Tanto no adulto como no juvenil, as pernas são muito longas e amarelas.
Costuma ficar pousado na parte mais alta da vegetação ribeirinha, algumas vezes aparecendo só a parte superior do tronco e cabeça. À distância, pode ser confundido com o macho do gavião-caramujeiro, mas a cor da pele nua das narinas difere nas duas espécies. De mais perto, tanto o maior tamanho como o formato do bico são características capazes de separá-los rapidamente.
Alimenta-se de insetos, rãs, pererecas, lagartos, cobras, ratos e frutas. Nos ninhais, apanha filhotes de outras aves caídos no solo, come carniça e, nos brejos secando, apanha peixes mortos.



Reino: Animália
Filo: cordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiformes
Família: Accipitridae
Gênero: Buteogalus
Espécie: B. urubitinga

terça-feira, 24 de novembro de 2009





  • Arara-vermelha


A arara-vermelha é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá a Santa Catarina, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas, coquinhos.
A arara-vermelha mede até 90 centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilo. Cada postura é composta por ovos de 5 centímetros, incubados por 29 dias.
O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que nessa espécie é fiel, mantendo a mesma companheira a vida inteira.
A arara-vermelha é uma das diversas espécies de araras existentes no Brasil. Pode ser encontrada principalmente na Amazônia e no Pantanal. Alimenta-se de frutas e sementes.
A arara-vermelha vive em grupos de alguns casais ou somente com o parceiro (e com o filhote quando há cria). Araras são animais monógamos, ou seja, ficam com o mesmo parceiro por toda vida. Na regra, um único filhote sobreviva a ninhada, e este vive com os país por alguns anos, antes de formar um casal. A arara-vermelha tem uma coloração característica, onde o vermelho predomina, mas há partes azuis e verdes. Tem um bico branco. Na natureza este animal está ameaçado de extinção. A arara-vermelha pode viver mais que 50 anos.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Ara
Espécie: A. chloropterus



  • Arara Canindé

A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé é uma espécie chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari. As araras canindé na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são aves barulhentas mas pousam silenciosamente. A arara canindé enfrenta vários problemas em relação a extinção, estão sendo ameaçadas principalmente pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves, também é um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é muito dócil, quieto (dependendo das condições do cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além de ser um animal muito belo. Uma vez que formam casal, não mais se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias. Ordem: Psittaciformes
O Brasil é o país com o maior número de representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do descobrimento como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs.
As araras são os maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. Estas aves não contribuem para a dispersão destas plantas, sendo consideradas “predadoras”, pois trituram os caroços dos cocos, destruindo as sementes.
Um dos representantes mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento. Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras.
Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.
Quando chega a época reprodutiva formam casais que permanecem fiéis por toda vida. Só dá cria a cada dois anos e a postura de ovos compreende os meses de agosto e janeiro, colocando em média 2 ovos com período de incubação de aproximadamente 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos.
Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.
Os psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna silvestre, pois sua grande diversidade de cores e capacidade de imitar a voz humana desperta o interesse de pessoas no mundo todo, movimentando milhões de dólares por ano. Quando esses animais são caçados para a venda, as árvores que possuem ninhos costumam ser derrubadas. Isso prejudica a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua destruição do habitat.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Ara



  • Aracuã-do-pantanal

O Aracuã-do-Pantanal é uma espécie de ave da família Cracidae.
Os seus
habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude.
O período reprodutivo vai de agosto a fevereiro. Os ninhos são feitos com galhos, cipós e folhas, em formato de plataforma. São postos de 2 a 3 ovos alaranjados ou de cor creme-escuro, chocados durante 28 dias. Um ou dois dias após o nascimento, os filhotes já voam, acompanhando os pais ou grupo pelas árvores. Para dormir, empoleiram-se ao lado de um adulto, que os protege com as asas entreabertas.
Mede 54 cm. E seu peso chega a 600 gr. Não há como negar: o som produzido pelo aracuã nas manhãs e tardes do Pantanal domina a paisagem. E o efeito é em cascata: um casal ou grupo começa a gritar e, em pouco tempo, outros começam a responder, em uníssono. O canto do macho é mais grave do que o da fêmea. Vive mais no alto das árvores, desce pouco no solo. E também são bastante territoriais. Aracuãs de outros grupos são frequentemente atacados, se bem que costumam também brigar entre si. Como galos, usam bicos, asas e pés nessas disputas. Chegam, inclusive, a freqüentar o terreiro das residências.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Craciformes
Família: Cracidae
Género: OrtalisEspécie: O. canicollis

  • Curicaca

É uma espécie grande de coloração clara e asas largas. Durante o vôo exibe grande mancha branca sobre o lado superior da asa, e o lado inferior é inteiramente negro. Bico longo, curvo, pernas altas.
Vivem em campos secos, pastos (inclusive campos de aviação).
Procura lugares em que ocorreram queimadas - em busca de alimento. Tem hábitos diurno e crepuscular. Plana a grandes alturas, voa com o pescoço levemente curvado para baixo; as asas dispondo-se côncovas como grandes conchas. São sociáveis, chamam atenção quando se reúnem para dormir ou quando se deslocam para lugares distantes para comerem.
Alimenta-se de gafanhotos, aranhas, centopéias, lagartixas, cobras, ratos etc. Come às vezes sapos (Bufo granulosus), fato interessante, pois o veneno desse sapo é mortal para a maioria dos animais quando ingerido (exceto para a boipeva - Xenodon merremii). Para extrair larvas de besouro mergulha o bico na terra fofa até a base.
Associam-se em colônias. Nidificam sobre rochas ou árvores semeadas nos campos. Os ovos são brancos ou pardacentos salpicados, põe cerca de 5 ovos. A incubação é de 20 a 25 dias. O casal reveza-se para cuidar dos filhotes, que são alimentados por regurgitação.
Normalmente a curicaca é protegido pelos fazendeiros como um controlador biológico, não deixando que se acentue o número de pequenos animais considerados nocivos.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Threskiornithidae
Género: Theristicus
Espécie: T. caudatus



  • Colhereiro

Colhereiro é o nome comum a várias aves ciconiformes da família Threskiornithidae, que também inclui os íbis. Essa ave é conhecida pelo gênero Platalea e se distribui por várias espécies.
O colhereiro é uma ave pernalta de pescoço longo. O nome se deve ao formato de colher que o
bico dessas aves possui. Com ele, a ave revolve o fundo dos ambientes aquáticos em que vive, em busca de alimento. Vive em pequenos bandos ou solitariamente e se alimenta de peixes, crustáceos, insetos e moluscos.
No período reprodutivo, exibe uma bela plumagem cor-de-rosa: quanto maior a ingestão de crustáceos, mais rosadas ficam essas
penas, o que é um indicador da qualidade do meio-ambiente em que vivem.
Geralmente as fêmeas põem 3
ovos. Os filhotes são alimentados com o alimento parcialmente digerido que é regurgitado pelos pais, e permanecem no ninho até aprenderem a voar.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Threskiornithidae
Subfamília: Plateinae
Género: Platalea

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

  • Garça-branca


A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Ciconiiformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos e cor pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo! Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engolem às vezes cobras e préas. Aproximar-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço.
Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente esta pratica é praticamente inexistente hoje em dia e a população desta garça é bem numerosa. Constroem o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.
Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ardeidae
Género: Casmerodius
Espécie: C. alba


  • Tucano-Toco
Animal que pertence à classe das aves, família Ramphastidae, gênero Ramphastos
No Brasil, o tucano é encontrado no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia. Ele é um animal onívoro, alimenta-se de insetos, lagartos, ovos, filhotes de outros pássaros e, principalmente, frutas. Seu hábito alimentar é diurno.
Tucanoçu ou tucano-toco é maior espécie de tucano (Ramphastídeos). Seu enorme bico de cores brilhantes parece pesado, mas no entanto é formado por uma estrutura óssea não maciça e areada que lembra um favo de mel. Isso faz com que seu bico seja mais leve e portanto não dificulte o vôo. Apesar de não ser maciço, o bico é bastante resistente.
Ele se reproduz no final da primavera e a fêmea bota de 2 a 4 ovos em ninhos localizados no alto dos troncos das árvores. O casal se reveza na tarefa de chocar os ovos, os quais eclodem entre 16 e 20 dias. Ao nasceremm, sua aparência é desproporcional; seu bico é grande e o corpo, pequeno; os olhos só abrem após três semanas e os pais cuidam de seus filhotes até eles saírem dos ninhos, o que ocorre em seis semanas. A coloração do bico só é definida meses após o nascimento.
O bico é a mais notável característica dos tucanos, sendo útil para apanhar frutos em locais difíceis, descascá-los, intimidar outros animais, perfurar madeira, sondar a lama e impressionar as fêmeas; o bico também é utilizado para jogar frutos um nos outros, durante o ritual de acasalamento. Ele chega a medir 66 cm até o bico. Suas garras são outra característica do animal; é constituída por dois dedos dianteiros e dois traseiros o que lhe garante uma boa sustentação nos galhos.
O tucano-toco por enquanto não é uma espécie ameaçada de extinção, porém tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto trás como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, como também a morte de muitos animais durante o transporte.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: PiciformesFamília: Ramphastidae

  • Seriema

Seriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família Cariamidae da ordem Gruiformes.
São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da
América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As Seriemas alimentam-se de insectos, lagartos e pequenas cobras, como também de cajuis. Em contato com os humanos, as Seriemas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los. Diz a lenda que o canto deste pássaro indica o final da época das chuvas.
Aceitam diferentes tipos de alimentos dados pelo homem, como grãos de milho e pedaços de pão. Andam em casais ou pequenos grupos. Só voam quando se sentem obrigadas. À noite abrigam-se no alto das árvores, onde também constroem seus ninhos.


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Cariamidae


  • Tuiuiu


Tuiuiú é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae.É considerado a ave-símbolo do Pantanal onde é a maior ave voadora.
O tuiuiú é uma ave pernalta, tem pescoço nu, preto, e, na parte inferior, o papo também nu e vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento 1,60 de altura, e pesar 8 kg. Pode chegar a quase 3 metros de envergadura(medida de uma ponta da asa aberta à outra). O distância do bico tem 30 cm, é preto e muito forte e a fêmea, geralmente, é menor que o macho.
É uma cegonha; como tal, voa com seu pescoço e pernas esticados, ao contrário das garças e seus pescoços encolhidos durante o vôo.
Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca
No Pantanal, o seu período de reprodução coincide com a baixa das águas, momento em que muitos peixes ficam presos nas lagoas baías e corixos, facilitando sua pesca. Nesta época, o mussum (Symbranchus marmoratum) e a traíra (Hoplias malabaricus) são as principais presas levadas aos filhotes, bem como o grande caramujo aquático pulmonado (Pomacea).
Os ninhos do tuiuiú são as maiores estruturas construídas por aves no Pantanal. Podem ser feitos em grupos de até seis, às vezes juntos a garças e outras aves. Ficam localizados nas árvores mais altas, seja nos capões espalhados no campo, seja na mata ribeirinha, são reutilizados a cada ano, com acréscimo de material. Crescem, dessa forma, até atingirem 1,85m de diâmetro e 70cm de altura, na média. Há registro de ninho com 3m de diâmetro. A altura do solo varia conforme a vegetação do local. Medidas de ninhos chegaram à altura média de 11m, com extremos entre 4 e 25 metros. Feitos de galhos mais grossos na parte externa, são forrados no interior com capins e plantas aquáticas para a postura de 4 ovos (raramente 5), incubados por 60 dias. Os filhotes saem do ninho aos 3 meses de idade, acompanhando os pais nas primeiras semanas de vida.
O ninho fica tão sólido ao final do período reprodutivo, devido ao pisoteio, que é capaz de sustentar uma pessoa adulta sobre ele. Outras aves, em especial a cocota, periquito-barroso (ou caturrita, como é conhecido esse periquito no sul do Brasil), usam a base do ninho do tuiuiú para dar sustentação aos seus.
O casal fica unido pelo menos durante o ciclo reprodutivo, executando danças em dueto e batendo seus longos bicos, maiores nos machos do que nas fêmeas. Nessas ocasiões, a pele vermelha do papo fica mais ressaltada, devido ao aumento da irrigação sangüínea.
É uma ave que realiza movimentos migratórios. Vive em margens de grandes rios e lagos com árvores esparsas e em outras áreas úmidas, onde se alimenta de peixes.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ciconiidae
Género: Jabiru
Espécie: J. mycteria


quarta-feira, 18 de novembro de 2009


  • Arara-azul
A arara-azul-grande é uma ave da família Psittacidae.
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro vôo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no
Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Anodorhynchus
Espécie: A. hyacinthinus

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Apresentação

Ooii!

Somos alunas do 2º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Dóris Mendes Trindade, e aqui apresentamos o nosso Trabalho de Biologia sobe as Aves do Pantanal!